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sábado, 6 de novembro de 2010

Liberdade ??

Liberdade

Este texto, escrevi no blog do Terra-A-Dourada Brasil, e também em outros lugares... trata-se de uma reflexão que procurei fazer (há alguns anos) junto ao meu amigo Nelson Junior, um importante físico e astrólogo também, e que sempre colaborou no espaço da Oficina de Talentos e em muitas oportunidades... Me recordo de grandes tardes em que conversávamos sobre muitas coisas com nosso amigo Celso Goldfarb, entre elas, a importância das REAIS TRADIÇÕES, que o homem comum, perdeu em sua grande maioria, junto delas, os fundamentos civilizatórios.
Afinal de contas, e esse papo de futuro, e liberdade de fato, num sentido mais amplo, o que é na verdade ? Dá uma sacada na abordagem que é feita abaixo, e, assim, outros conceitos ocultos podem enfim, ganhar outro contexto... de uma maneira menos cifrada... vai...


 
 LIBERDADE - O INÍCIO DE UM NOVO TEMPO

Nossas escolhas nos libertam ou nos aprisionam por éons (termo gnóstico). Afinal, o que essa frase significa? Que somos livres para fazer escolhas ou que somos prisioneiros delas? Na verdade, ambas. Nesse mundo de sensações a liberdade está intimamente ligada à individualidade, de forma um tanto egoísta. Basicamente, a primeira impressão de liberdade remete à possibilidade de se fazer qualquer coisa, de forma inconsequente, independente de como os resultados das ações afetarão os outros e o todo. Entretanto, na prática não funciona bem assim. Não é difícil pensarmos em inúmeros exemplos nos quais a liberdade individual vincula-se ao coletivo e vice-versa. Então amigos, temos uma situação que provavelmente se repetirá sob infinitas circunstâncias:

VONTADE INDIVIDUAL X VONTADE COLETIVA

O quanto o todo me afeta e o quanto ele deve me afetar?

O quanto eu influencio o todo e quanto eu deveria influenciá-lo?

Isso implica em uma palavra importante:

RESPONSABILIDADE.

Como estamos num mundo de sensações, a sensação de liberdade está diretamente associada à capacidade de se sentir você mesmo, independentemente dos equívocos que esse sentimento possa gerar, pois é difícil respondermos seguramente quem somos nós e o que realmente queremos e precisamos. Para minimizar esses equívocos, precisamos harmonizar dois pratos de uma balança:

SENTIR A REALIDADE X PERCEBER A REALIDADE


Perceber o que se sente, sentir o que se percebe ou ambos? As reflexões sobre o sentir são muito importantes porque o sentir pode ser a ponte para algo superior ou a transição para algo melhor , simplesmente  importante, embora o sentir não represente todas as pontes possíveis. Não importa o que você sente, se você não percebe o que sentiu, assim como não importa o que você percebe, se você não sente o que percebeu. Assim, a PERCEPÇÃO mais ampla pode ser expressa de uma forma que agrega, simultanêamente, a real vontade e o mais real dos sentimentos. Isso então nos dá um esboço de algo que se desenha como:

ESTADO DE CONSCIÊNCIA.

Esse estado de consciência pode nos levar a entender, dependendo de como ele se desenvolve ou EVOLUI, o que é

ESSENCIAL.

Essencial para o indivíduo e para o todo. Nesse ponto estamos no limiar do entendimento da essência do individual e da essência do coletivo. Então a real vontade pode ou não servir essas essências, que lá no fundo, em algum ponto, irão se fundir a despeito de terem coexistido separadamente em algum momento.

Bem, então se uma coisa se funde à outra, a fusão tende a gerar algo singular, ou único, que no macro-contexto (percepção, sentimento, vontade) podemos entender como uma coisa ou ente

SIMPLES.

O simples respresenta as partes que juntas formam o que chamamos de:

COMPLEXO.

Consequentemente, o complexo está implícito no simples, ou melhor, parte dele. Então, quanto mais se percebe, quanto mais se sente e quanto mais se vive o simples, maior a consciência sobre o complexo. Ao mesmo tempo, a consciência do complexo não adianta de nada se não formos também capazes de perceber, sentir e viver o simples, por mais complexo que isso possa parecer.

Mas, para intensificar a reflexão, a fim de um maior ENTENDIMENTO, não podemos pular etapas, pois existem graus de percepção, que por sua vez estão ligados a graus de consciência compatíveis, que podem gerar:

GRAUS DE LIBERDADE.

Cada grau de liberdade dependerá sempre de seu grau anterior. Por isso, nenhum desses graus pode, em hipótese alguma, ser negligenciado, tanto para quem está ascendendo pelos graus, quanto por aqueles que já galgaram graus superiores. Assim, seja qual for o grau que ocupemos, sempre haverá algo superior a ser alcançado, ao mesmo tempo em que algo proporcionalmente inferior é aprendido e harmonizado. Isso sempre.

Sempre.

Na verdade, se o futuro não é previsível, ele pode ser moldado a partir de prognósticos. Mas qual a confiabilidade desses possíveis prognósticos? Hmmmm.... Isso depende do grau de liberdade de cada um e da sua capacidade de lidar consigo próprio, com o todo e suas partes, interagindo com o simples e o complexo, ao mesmo tempo... Logo, um conjunto de prognósticos e o futuro podem ser iguais entre si ou não....

Então, você se sente mais livre?


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