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domingo, 21 de novembro de 2010

Tzolkin, Telektonon e a Sexta - feira

Nesta mensagem, não me aprofundarei em temas para estudo ou discussão, reflexão, quero apenas registrar minha alegria, do presente que recebi na última sexta- feira, dia 19/11/2010.
Há muito tempo venho estudando textos e assuntos relacionados ao calendário maia de treze luas e me recordo de diversas tardes dedicadas não só aos mecanismos e padrões matemáticos que revelam uma gênese filosófica e mais do que isso, transcedente, mas também que identifica parâmetros da própria existência de cada um.  Ter recebido o kit completo em casa, exatamente numa sexta-feira, dia consagrado à Vênus, não por acaso o dia sagrado dos muçulmanos, dia 19 de novembro, representou algo especial para mim. Esta semana, vinha estudando no feriado de segunda-feira, a segunda surata do alcorão, Al' Baqara, e tentando entender algumas coisas relacionadas ao alfabeto árabe que é tão sagrado quanto o hebráico e muitos outros da Antiguidade, algo que o estudioso Stan Tenen, assim como muitos, sempre souberam, não somente eu quem está dizendo... Me lembrei também, de outras conversas com meu grande amigo Celso Goldfarb, e de certas transliterações do alfabeto hebraico pro alfabeto latino, e de métricas e valores simples da Gematria, o que curiosamente, tinha haver com o que li depois de receber o kit, uma espécie de mensagem...
Na página 240, sob o título de "Letras de  Ibn Al-Arabi " encontrei algumas coisas que me chamaram a atenção, como as 28 letras do alfabeto árabe, divididas em 7 estágios (análoga à consciência), correspondentes aos 28 dias do calendário de treze luas...
 Ibn Al Arabi foi um místico sufi nascido na Andalusia em 1165, que a exemplo dos gnósticos cristãos, outras seitas cabalísticas judaicas, os sufis faziam parte de uma seita, movimento espiritual, contemporâneo à revelação do Alcorão, mas que como os outros de outras tradições citadas, acabaram sempre relegados, deixados de lado por parte da maioria dos seguidores do que se transformaram estas religiões posteriormente... ou seja, a metafísica original, os ensinamentos mais profundos, as razões, os fundamentos são sempre deixados em segundo plano. Os sufis, assim como gnósticos e outras seitas originais destas 3 religiões mencionadas (judaísmo, cristianismo e islamismo), foram inclusive perseguidos. Hoje em dia, nem todos desconhecem o sufismo e mesmo muitos Sheiks reconhecem a profundidade do que isto representa e não enxergam distinção entre o sufismo e o islamismo. Mas esta já é outra conversa...




O fato de ter recebido este kit do calendário bem no dia 19, é sem dúvida interessante, por que o 19, não por acaso o arcano solar, tem profunda conexão com o alcorão e suas 114 suratas (6x 19) e os padrões de reincidência do 19 (diversos - que podem render outros posts ) não são mera obra do acaso. Uma etapa solar da revelação da Luz, sucedendo à Torah e ao Novo Testamento... Não preciso nem dizer a respeito do padrão 1-19 (Código Maia) trabalhado à exaustão no Manual dos Magos da Terra, em função do Tzolkin...




19/11/2010  - 19 + 11 - 20 +10     - 10/11  19/20  - 30/30 - 60 - Sin - Água no alfabeto árabe (valor 60), letra que faz parte do quarto estágio.
As implicações disso, são profundas e pessoais... não procurei esmiuçar, explanar os desdobramentos, mas apenas compartilhar minha alegria...

Fica aqui registrada, a minha gratidão !

Abraços...

sábado, 6 de novembro de 2010

Liberdade ??

Liberdade

Este texto, escrevi no blog do Terra-A-Dourada Brasil, e também em outros lugares... trata-se de uma reflexão que procurei fazer (há alguns anos) junto ao meu amigo Nelson Junior, um importante físico e astrólogo também, e que sempre colaborou no espaço da Oficina de Talentos e em muitas oportunidades... Me recordo de grandes tardes em que conversávamos sobre muitas coisas com nosso amigo Celso Goldfarb, entre elas, a importância das REAIS TRADIÇÕES, que o homem comum, perdeu em sua grande maioria, junto delas, os fundamentos civilizatórios.
Afinal de contas, e esse papo de futuro, e liberdade de fato, num sentido mais amplo, o que é na verdade ? Dá uma sacada na abordagem que é feita abaixo, e, assim, outros conceitos ocultos podem enfim, ganhar outro contexto... de uma maneira menos cifrada... vai...


 
 LIBERDADE - O INÍCIO DE UM NOVO TEMPO

Nossas escolhas nos libertam ou nos aprisionam por éons (termo gnóstico). Afinal, o que essa frase significa? Que somos livres para fazer escolhas ou que somos prisioneiros delas? Na verdade, ambas. Nesse mundo de sensações a liberdade está intimamente ligada à individualidade, de forma um tanto egoísta. Basicamente, a primeira impressão de liberdade remete à possibilidade de se fazer qualquer coisa, de forma inconsequente, independente de como os resultados das ações afetarão os outros e o todo. Entretanto, na prática não funciona bem assim. Não é difícil pensarmos em inúmeros exemplos nos quais a liberdade individual vincula-se ao coletivo e vice-versa. Então amigos, temos uma situação que provavelmente se repetirá sob infinitas circunstâncias:

VONTADE INDIVIDUAL X VONTADE COLETIVA

O quanto o todo me afeta e o quanto ele deve me afetar?

O quanto eu influencio o todo e quanto eu deveria influenciá-lo?

Isso implica em uma palavra importante:

RESPONSABILIDADE.

Como estamos num mundo de sensações, a sensação de liberdade está diretamente associada à capacidade de se sentir você mesmo, independentemente dos equívocos que esse sentimento possa gerar, pois é difícil respondermos seguramente quem somos nós e o que realmente queremos e precisamos. Para minimizar esses equívocos, precisamos harmonizar dois pratos de uma balança:

SENTIR A REALIDADE X PERCEBER A REALIDADE


Perceber o que se sente, sentir o que se percebe ou ambos? As reflexões sobre o sentir são muito importantes porque o sentir pode ser a ponte para algo superior ou a transição para algo melhor , simplesmente  importante, embora o sentir não represente todas as pontes possíveis. Não importa o que você sente, se você não percebe o que sentiu, assim como não importa o que você percebe, se você não sente o que percebeu. Assim, a PERCEPÇÃO mais ampla pode ser expressa de uma forma que agrega, simultanêamente, a real vontade e o mais real dos sentimentos. Isso então nos dá um esboço de algo que se desenha como:

ESTADO DE CONSCIÊNCIA.

Esse estado de consciência pode nos levar a entender, dependendo de como ele se desenvolve ou EVOLUI, o que é

ESSENCIAL.

Essencial para o indivíduo e para o todo. Nesse ponto estamos no limiar do entendimento da essência do individual e da essência do coletivo. Então a real vontade pode ou não servir essas essências, que lá no fundo, em algum ponto, irão se fundir a despeito de terem coexistido separadamente em algum momento.

Bem, então se uma coisa se funde à outra, a fusão tende a gerar algo singular, ou único, que no macro-contexto (percepção, sentimento, vontade) podemos entender como uma coisa ou ente

SIMPLES.

O simples respresenta as partes que juntas formam o que chamamos de:

COMPLEXO.

Consequentemente, o complexo está implícito no simples, ou melhor, parte dele. Então, quanto mais se percebe, quanto mais se sente e quanto mais se vive o simples, maior a consciência sobre o complexo. Ao mesmo tempo, a consciência do complexo não adianta de nada se não formos também capazes de perceber, sentir e viver o simples, por mais complexo que isso possa parecer.

Mas, para intensificar a reflexão, a fim de um maior ENTENDIMENTO, não podemos pular etapas, pois existem graus de percepção, que por sua vez estão ligados a graus de consciência compatíveis, que podem gerar:

GRAUS DE LIBERDADE.

Cada grau de liberdade dependerá sempre de seu grau anterior. Por isso, nenhum desses graus pode, em hipótese alguma, ser negligenciado, tanto para quem está ascendendo pelos graus, quanto por aqueles que já galgaram graus superiores. Assim, seja qual for o grau que ocupemos, sempre haverá algo superior a ser alcançado, ao mesmo tempo em que algo proporcionalmente inferior é aprendido e harmonizado. Isso sempre.

Sempre.

Na verdade, se o futuro não é previsível, ele pode ser moldado a partir de prognósticos. Mas qual a confiabilidade desses possíveis prognósticos? Hmmmm.... Isso depende do grau de liberdade de cada um e da sua capacidade de lidar consigo próprio, com o todo e suas partes, interagindo com o simples e o complexo, ao mesmo tempo... Logo, um conjunto de prognósticos e o futuro podem ser iguais entre si ou não....

Então, você se sente mais livre?