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domingo, 21 de novembro de 2010

Tzolkin, Telektonon e a Sexta - feira

Nesta mensagem, não me aprofundarei em temas para estudo ou discussão, reflexão, quero apenas registrar minha alegria, do presente que recebi na última sexta- feira, dia 19/11/2010.
Há muito tempo venho estudando textos e assuntos relacionados ao calendário maia de treze luas e me recordo de diversas tardes dedicadas não só aos mecanismos e padrões matemáticos que revelam uma gênese filosófica e mais do que isso, transcedente, mas também que identifica parâmetros da própria existência de cada um.  Ter recebido o kit completo em casa, exatamente numa sexta-feira, dia consagrado à Vênus, não por acaso o dia sagrado dos muçulmanos, dia 19 de novembro, representou algo especial para mim. Esta semana, vinha estudando no feriado de segunda-feira, a segunda surata do alcorão, Al' Baqara, e tentando entender algumas coisas relacionadas ao alfabeto árabe que é tão sagrado quanto o hebráico e muitos outros da Antiguidade, algo que o estudioso Stan Tenen, assim como muitos, sempre souberam, não somente eu quem está dizendo... Me lembrei também, de outras conversas com meu grande amigo Celso Goldfarb, e de certas transliterações do alfabeto hebraico pro alfabeto latino, e de métricas e valores simples da Gematria, o que curiosamente, tinha haver com o que li depois de receber o kit, uma espécie de mensagem...
Na página 240, sob o título de "Letras de  Ibn Al-Arabi " encontrei algumas coisas que me chamaram a atenção, como as 28 letras do alfabeto árabe, divididas em 7 estágios (análoga à consciência), correspondentes aos 28 dias do calendário de treze luas...
 Ibn Al Arabi foi um místico sufi nascido na Andalusia em 1165, que a exemplo dos gnósticos cristãos, outras seitas cabalísticas judaicas, os sufis faziam parte de uma seita, movimento espiritual, contemporâneo à revelação do Alcorão, mas que como os outros de outras tradições citadas, acabaram sempre relegados, deixados de lado por parte da maioria dos seguidores do que se transformaram estas religiões posteriormente... ou seja, a metafísica original, os ensinamentos mais profundos, as razões, os fundamentos são sempre deixados em segundo plano. Os sufis, assim como gnósticos e outras seitas originais destas 3 religiões mencionadas (judaísmo, cristianismo e islamismo), foram inclusive perseguidos. Hoje em dia, nem todos desconhecem o sufismo e mesmo muitos Sheiks reconhecem a profundidade do que isto representa e não enxergam distinção entre o sufismo e o islamismo. Mas esta já é outra conversa...




O fato de ter recebido este kit do calendário bem no dia 19, é sem dúvida interessante, por que o 19, não por acaso o arcano solar, tem profunda conexão com o alcorão e suas 114 suratas (6x 19) e os padrões de reincidência do 19 (diversos - que podem render outros posts ) não são mera obra do acaso. Uma etapa solar da revelação da Luz, sucedendo à Torah e ao Novo Testamento... Não preciso nem dizer a respeito do padrão 1-19 (Código Maia) trabalhado à exaustão no Manual dos Magos da Terra, em função do Tzolkin...




19/11/2010  - 19 + 11 - 20 +10     - 10/11  19/20  - 30/30 - 60 - Sin - Água no alfabeto árabe (valor 60), letra que faz parte do quarto estágio.
As implicações disso, são profundas e pessoais... não procurei esmiuçar, explanar os desdobramentos, mas apenas compartilhar minha alegria...

Fica aqui registrada, a minha gratidão !

Abraços...

sábado, 6 de novembro de 2010

Liberdade ??

Liberdade

Este texto, escrevi no blog do Terra-A-Dourada Brasil, e também em outros lugares... trata-se de uma reflexão que procurei fazer (há alguns anos) junto ao meu amigo Nelson Junior, um importante físico e astrólogo também, e que sempre colaborou no espaço da Oficina de Talentos e em muitas oportunidades... Me recordo de grandes tardes em que conversávamos sobre muitas coisas com nosso amigo Celso Goldfarb, entre elas, a importância das REAIS TRADIÇÕES, que o homem comum, perdeu em sua grande maioria, junto delas, os fundamentos civilizatórios.
Afinal de contas, e esse papo de futuro, e liberdade de fato, num sentido mais amplo, o que é na verdade ? Dá uma sacada na abordagem que é feita abaixo, e, assim, outros conceitos ocultos podem enfim, ganhar outro contexto... de uma maneira menos cifrada... vai...


 
 LIBERDADE - O INÍCIO DE UM NOVO TEMPO

Nossas escolhas nos libertam ou nos aprisionam por éons (termo gnóstico). Afinal, o que essa frase significa? Que somos livres para fazer escolhas ou que somos prisioneiros delas? Na verdade, ambas. Nesse mundo de sensações a liberdade está intimamente ligada à individualidade, de forma um tanto egoísta. Basicamente, a primeira impressão de liberdade remete à possibilidade de se fazer qualquer coisa, de forma inconsequente, independente de como os resultados das ações afetarão os outros e o todo. Entretanto, na prática não funciona bem assim. Não é difícil pensarmos em inúmeros exemplos nos quais a liberdade individual vincula-se ao coletivo e vice-versa. Então amigos, temos uma situação que provavelmente se repetirá sob infinitas circunstâncias:

VONTADE INDIVIDUAL X VONTADE COLETIVA

O quanto o todo me afeta e o quanto ele deve me afetar?

O quanto eu influencio o todo e quanto eu deveria influenciá-lo?

Isso implica em uma palavra importante:

RESPONSABILIDADE.

Como estamos num mundo de sensações, a sensação de liberdade está diretamente associada à capacidade de se sentir você mesmo, independentemente dos equívocos que esse sentimento possa gerar, pois é difícil respondermos seguramente quem somos nós e o que realmente queremos e precisamos. Para minimizar esses equívocos, precisamos harmonizar dois pratos de uma balança:

SENTIR A REALIDADE X PERCEBER A REALIDADE


Perceber o que se sente, sentir o que se percebe ou ambos? As reflexões sobre o sentir são muito importantes porque o sentir pode ser a ponte para algo superior ou a transição para algo melhor , simplesmente  importante, embora o sentir não represente todas as pontes possíveis. Não importa o que você sente, se você não percebe o que sentiu, assim como não importa o que você percebe, se você não sente o que percebeu. Assim, a PERCEPÇÃO mais ampla pode ser expressa de uma forma que agrega, simultanêamente, a real vontade e o mais real dos sentimentos. Isso então nos dá um esboço de algo que se desenha como:

ESTADO DE CONSCIÊNCIA.

Esse estado de consciência pode nos levar a entender, dependendo de como ele se desenvolve ou EVOLUI, o que é

ESSENCIAL.

Essencial para o indivíduo e para o todo. Nesse ponto estamos no limiar do entendimento da essência do individual e da essência do coletivo. Então a real vontade pode ou não servir essas essências, que lá no fundo, em algum ponto, irão se fundir a despeito de terem coexistido separadamente em algum momento.

Bem, então se uma coisa se funde à outra, a fusão tende a gerar algo singular, ou único, que no macro-contexto (percepção, sentimento, vontade) podemos entender como uma coisa ou ente

SIMPLES.

O simples respresenta as partes que juntas formam o que chamamos de:

COMPLEXO.

Consequentemente, o complexo está implícito no simples, ou melhor, parte dele. Então, quanto mais se percebe, quanto mais se sente e quanto mais se vive o simples, maior a consciência sobre o complexo. Ao mesmo tempo, a consciência do complexo não adianta de nada se não formos também capazes de perceber, sentir e viver o simples, por mais complexo que isso possa parecer.

Mas, para intensificar a reflexão, a fim de um maior ENTENDIMENTO, não podemos pular etapas, pois existem graus de percepção, que por sua vez estão ligados a graus de consciência compatíveis, que podem gerar:

GRAUS DE LIBERDADE.

Cada grau de liberdade dependerá sempre de seu grau anterior. Por isso, nenhum desses graus pode, em hipótese alguma, ser negligenciado, tanto para quem está ascendendo pelos graus, quanto por aqueles que já galgaram graus superiores. Assim, seja qual for o grau que ocupemos, sempre haverá algo superior a ser alcançado, ao mesmo tempo em que algo proporcionalmente inferior é aprendido e harmonizado. Isso sempre.

Sempre.

Na verdade, se o futuro não é previsível, ele pode ser moldado a partir de prognósticos. Mas qual a confiabilidade desses possíveis prognósticos? Hmmmm.... Isso depende do grau de liberdade de cada um e da sua capacidade de lidar consigo próprio, com o todo e suas partes, interagindo com o simples e o complexo, ao mesmo tempo... Logo, um conjunto de prognósticos e o futuro podem ser iguais entre si ou não....

Então, você se sente mais livre?


domingo, 3 de outubro de 2010

A Lei do Silêncio ?

Texto de Marcos Leon, para posteriores comentários de Celso Goldfarb.

A questão do silêncio pela qual o Iniciado deve guardar sob quaisquer circunstâncias, de certa maneira está ligada não somente às implicações que isto pode gerar entre os profanos e nos mais diversos mundos, seja ele físico ou não , mas também, se apresenta como algo fundamental, condicional em relação ao próprio Iniciado.
Primeiro que, grandes segredos como os alquímicos mais profundos, entre outros, são experiências e lições internas, íntimas e que dizem respeito a princípio somente ao próprio Iniciado. Claro que idéias e algumas experiências, assim como alguns segredos podem ser compartilhados entre Irmãos de mesma Ordem, por exemplo,ou simplesmente entre pessoas de tal elevada afinidade, mas as razões disso, renderiam outro texto, que posso tentar abordar em outra oportunidade.
O que me refiro, é que estas experiências, sobretudo, dizem respeito ao próprio controle de si, que um Iniciado deve ter, principalmente, para que possa ver por si mesmo, estes mesmos segredos. Então, estou aqui, claramente enfatizando os aspectos internos da "Lei do Silêncio", e, como já mencionei, os aspectos externos podem ser estudados melhor posteriormente.
Conforme um maçom ou qualquer outro Iniciado de uma Ordem Espiritual séria, se eleve (no entendimento e não necessariamente no grau físico que lhe corresponda socialmente), este passará das fases não somente do aprimoramento do intelecto e da moral, mas principalmente das ações e também das práticas (extrema importância) que marcam a vida de quem de fato, escolheu a senda do caminho reto.
As alterações não só de consciência, como também visíveis no próprio corpo (seu templo) serão sentidas e percebidas por ele mesmo e naturalmente pelos demais na sociedade (família, amigos, grupos,etc). Em suma, acarretará na melhora em todos os sentidos (a chamada evolução) do Iniciado como ser, sendo então notado por todos, o que pode servir como referência de comportamento, assim como também pode despertar a atenção de uma maneira, digamos... indevida por parte de membros da sociedade em geral, o que pode ser percebido entre as pessoas comuns do dia-a-dia, em razão deste comportamento se distanciar cada vez mais das massas, ou seja, o indivíduo começa de fato, a se iluminar. Ao se diferenciar destas massas, as reações por parte do homem comum (verdadeiro profano) são imprevisíveis ( na verdade esperadas) ,sendo quase sempre em razão da ignorância em relação a este estado energético que o homem Iniciado alcançou, uma reação de oposição ou hostilidade, na melhor das hipóteses, posição de neutralidade e alegação simples de desconhecimento, o que é uma verdade, pois o profano sequer imagina que exista tal senda da Iniciação. O Iniciado ao se iluminar, passa por purificações, testes e provas, que servirão de parâmetros e como motor de sua elevação/iluminação, que quase sempre acarretam em dúvidas profundas, crises de existência, necessidade de fortalecimento psicológico, etc e que na medida em que se ilumina mais e mais, começa a iluminar indiretamente e posteriormente, nos graus mais elevados (caso se concretize de fato esta elevação) passa então a iluminar mais diretamente a sociedade, o que pode direta ou indiretamente ( em termos de egrégora, evolução coletiva) causar os mesmos efeitos verificados em si, o que geraria (mesmo que inconscientemente por parte das massas) um mal estar aparente, só aparente, pois quem entenderia que as provações, os desgostos, as desilusões são coisas boas, que nos defrontamos para sermos seres melhores e que o real significado é que vençamos estas provas para sermos de fato Filhos do G.’.A.’.D.’.U ( potencial nos já temos) e manifestarmos a justiça e a perfeição ?

Então, a receptividade destas reações por parte do Iniciado, é que faz grande diferença na evolução pessoal e uma das razões do Silêncio ser mantido, entre várias. Os centros de energia vital, os vórtices de diversas freqüências de interação entre estes mundos energéticos desde o físico aos supra-físicos (alusão aos chakras) precisam funcionar de maneira correta e sincronizada entre eles, para que esta evolução seja potencializada. O fato de não silenciar, impede a reflexão, impede a quietação da mente, impede que a consciência seja formada, quando a ciência sobre determinada questão venha em forma de resposta após devida meditação. A evolução começa no domínio sobre a mente, no poder de concentração, para somente depois dominar a si por completo, incluindo o próprio corpo e as paixões (sentimentos e atitudes). Só com este domínio em franco desenvolvimento é que é possível “construir” um novo templo, ou seja, um Iniciado que vislumbra a possibilidade real de sair da Roda das Encarnações, pelo próprio esforço, pelo sacrifício, enfim...
Vimos então, que o silêncio é condição “sine qua non” em determinadas etapas da Iniciação, e que sem ele, não se alcança vôos mais altos, o caminho reto, que pode ser entendido também, como a subida verticalizada na árvore da vida. O livro, “ A Voz do Silêncio ", de Helena Petrovna Blavatsky, diz muito sobre isto, ainda que de uma maneira velada, como tantos outros livros...

domingo, 19 de setembro de 2010

Explorando as Bases

Tema de Celso Goldfarb, texto desenvolvido e comentado por Marcos Leon.

Explorando um pouco mais das bases das mensagens anteriores, começamos com dois valores em duas esferas cabalísticas, em que podemos ver :

62  +  64    =  126  , tendo como ponto médio, o número 63.

126 ---> apresenta o mesmo valor em hebráico (gematria) que a palavra  Humilde.

63 pode ser espelho de 36, o que representa a escolha, o sistema de livre arbítrio humano, ou seja :

6 6 6  ou   3 x 6   ou  6 x 3  =  18  =  6 + 3  =  1 + 8  =  9  

Lembrando que  9 x 4 = 36.

Muito bem, 360  =  36  x  10 , ou seja, o cara que não está mais sob julgo ainda do 6 6 6, ou refém das próprias escolhas, completa o ciclo, ou melhor, alcança o nível humano de fato, ascendendo a um novo ciclo, novo círculo, portanto ascendendo em espiral.

360º =  12  x  30°  que equivale ao 10, da figura do círculo, como abordamos previamente, ao mesmo tempo em que temos  uma grande etapa chave, de 1 até 10, nesta mesma divisão em 12 partes do círculo, que podemos chamar a esta altura do campeonato, de Zodíaco.

De 1 até 10, portanto 10 x 30º  = 300º  como iremos falar a respeito posteriormente, podemos classificar como uma etapa mais simples, a etapa de MEM = Água  em hebráico, onde logo após, dos 300º até os 360º, teremos uma nova etapa ( um novo círculo, novo ciclo) que poderemos chamar de SHIN = Fogo, também em hebráico, alías, o valor que a letra assume na gematria, é exatamente 300, não por acaso.

Pela lei, ou pela trindade, (3x) manifestada no triângulo, podemos entender melhor uma coisa :

360 x 3 = 1080, Logos daquele 18, o mesmo do arcano da Lua, o das ilusões, aquele do astro que reflete a luz e não emana a luz verdadeira.

1080 = 108 x 10 , será que tem algo haver com o Colar de Buda, e as 108 existências da Roda de Sansara ?   Isso tudo, para aqueles que não alcançaram o Reino Humano, ainda...






Onde o 5, descrito nas mensagens anteriores pode ser enquadrado, visto por este viés ?

Moisés em hebráico, tem o valor de 535, valor maior que 360, então, para verificarmos em que posição do ciclo estamos falando, basta subtrair 360,

535 - 360 = 175 = 76 = 7 + 6  = 13 = 1 + 3 = 4

175, foi  a idade em que Abraão morreu, 1:75  pode ser também 1 : 25 x 3,

O número espelho, representa a manifestação completa, ou a plenitude daquela manifestação, na medida em que podemos comparar com a subida e descida da árvore, ou simplesmente quando se completa um dos caminhos entre cada sephirot, dependendo do caso. O que nos lembra sem dúvida, um ciclo completo.

Assim,

751 = (7+5) + 1 = 12 1  = 37 x 5   ou o mesmo que 121 ----> 121º , a quinta casa do zodíaco, que é Leão, observando métricas diferentes. 121 é a idade em que Isaac foi sacrificado.

Outra coisa,

248  =  2 + 4 + 8 = 14 = 1 + 4  = 5, quando retirado o valor de Binah (sephirot) que é 67, relacionada a Saturno, sendo  6 + 7 = 13 =  1 + 3  =  4 ,  temos :

248 - 76    --->   67       ---->  Na Árvore :

67  66  =  133

Mas,

76 - 38  = 19  =  1 + 9 = 10 = 1  = 19 =  EVA  em hebráico,

1 3 3 = seu coração  =  ydb  = em hebráico.
O coração é o quarto chakra. O coração leve, com méritos, é o caminho para enfrentar a fase das desilusões e o ilusório, condição essencial para se fechar o ciclo, tornar-se humano.

67 + 66  = Binah + Pomba (hebráico)




Este assunto continua...







 

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Bases e Conceitos II

Tema desenvolvido por Celso Goldfarb, texto editado e comentado por Marcos Leon.

Continuando...

Estávamos abordando na mensagem anterior, um dos inúmeros significados do número 9, a carta do Eremita do Tarot e a quebra do padrão triângular (depois veremos como a base 3 é fundamental e sagrada) para um novo início, continuado ao fim, ou seja, formação do círculo, que representa o número 10.

Vimos que o 10, como a quarta inteligência, representa as nove etapas em que o homem para ganhar o "status" de humano, deve vencer, melhor, deixar para trás, as nove experiências de resquícios animais em si.
Da mesma forma, entenderemos que, como foi dito, do 1 ao 10 no Tarot, temos um padrão (mais tarde abordaremos a noção de fractal) e dentro da própria jornada que o Tarot como um todo representa (somente os arcanos maiores) com seus 22 arcanos, obtemos a relação implícita nos primórdios que advém da soma teosófica :

1+2+3+4  = 10



Obviamente este 22 pode ser lido cabalísticamente de maneira simples,  2+2 = 4 e como se sabe, os 22 caminhos da árvore da vida, são análogos às 22 cartas do Tarot, sendo do arcano do Mago ao do Mundo, um total de 21arcanos maiores, e a lâmina do Bôbo (como pode ser vista abaixo), a de posição 0 e 22 simultâneamente, o que constitui o mesmo ciclo - círculo, a exemplo do número 10.



Ressaltemos ainda, que 10 +12 = 22, o que mais tarde, dentre tantos significados, veremos relações de corpo(10) e alma(12), assim como tantos outros... 

Bom, recapitulada a base,esclarecendo detalhes mais simples, continuaremos a mensagem anterior.

Válido lembrar, que este mesmo círculo, ao ser dividido em 12 partes iguais (de 30º cada) teremos a métrica vista no zodíaco, assim como a das 24 horas do dia, que nada mais é, uma sub-divisão, ou uma outra métrica, muito usada na Suméria, como veremos adiante, de base 6. Todas estas, dentro do padrão circular. Ok. Concluo, que dentro deste mesmo círculo, roda, chame do que quiser, onde posso ter então,a percepção de um padrão de 1 a 10, e outro de 10 a 12. Mais tarde, poderemos estabelecer outras correlações com outras métricas, geometrias e tradições. Há muito o que se dizer sobre estes números, incluindo os padrões vibratórios dos Chakras (tradição hindu - que será abordada aqui também de maneira exaustiva).

Bem, seguindo as etapas que levam ao reino humano de fato, poderemos nos tornar sábios, para que iniciemos nossa busca angelical. Aí éque serão conhecidos os chamados Mistérios Maiores (conforme conversremos adiante), sendo que uma das etapas para tal, é a "Descida ao Inferno", como pode ser meditado no Arcano 18, a Lua, já sabendo, que as desilusões serão muitas...

1 + 8 = 9





O número 10, é o número da Cabala, dos testes encontrados nas histórias bíblicas para ascendermos à condição angelical, como dissemos, o número do Mestre, mas para tal, dependemos de nossas escolhas, de nosso arbítrio, seja este o mais livre possível, sempre. Só depende da vontade das pessoas, dominar a décima sephirot, que é Malkulth, a última na descida da árvore da vida.
Antes disso, na descida da mesma árvore da vida, nas esferas 8, 9 e depois 10, onde até a décima sephirot, o homem via a Terra como um paraíso. Somente depois é que este passa a encarar Malkulth. Sobre todas as sephirots e suas múltiplas relações, correlações, significados, etc, trataremos somente disso em breve.

8 9 10  = 27  ---->   3 x 3 x 3  (vide 3 reinos inferiores)

Esta experiência só será testada em Kether  = 1 = 10, a primeira sephirot da árvore, A Coroa.

Reino  =  Domínio




 
No Tarot, a décima carta é a da Roda, que indica a evolução das almas, cada qual em seu determinado reino, sendo que o reino Humano é o quarto em inteligência e construção, símbolo de uma CRUZ ou também um Quadrado. Sugestivo, alguém seguir um caminho, carregar uma cruz, não ?
A inteligência do ser humano só vai até o quarto reino, descendo a árvore, equivale à quarta esfera de Chesed. Como podemos ver, este diagrama da árvore acima, está bem ilustrado, e dele, assim como de outros, escreveremos a respeito posteriormente...

domingo, 5 de setembro de 2010

Bases e Conceitos I

Tema desenvolvido por Celso Goldfarb, edição de texto e comentários de Marcos Leon.

Existem na cabala dez sephiroths que são correlatas com os dez primeiros signos do zodíaco e os dez primeiros arcanos do Tarô. De Áries a Capricórnio, do Mago à Roda da Fortuna.
Áries – Candidato a aluno.

Capricórnio- O mestre.

Assim podemos usar 10 = como a prova divina representada pelos dez dedos da mão. Pelo fato de nossas mãos, serem diferentes das de outros animais é que podemos construir nossa própria evolução e também a limitação.
Neste breve jogo de palavras a seguir, podemos observar :

Limitação - Aceito - Aceitação - Preconceito - Conceito

Sensação - Medo - Como - Modo ---> Forma

As  pessoas estão ligadas às sensações, que geram uma determinada base de conceitos. Claro que estão presas aos cinco sentidos, que a partír daí, julgam o que lhes parece possível. Fica difícil então, falar de conceitos de uma maneira mais ampla, o que nos faz compreender as facilidades de se trabalhar com figuras geométricas, pois nelas, estão implícitas muitas correlações que geralmente estão fora do alcance das pessoas.

Possível - Posse - Ter

Essência - Ser
Forma - Posse

Com esse ser - Conhecer

Essência - Ser - Centro Monoteísta - Princípio

Centro  = Sol

Solto - Liberdade

O centro é o mesmo, em todos os lugares, em todas as direções. A chance de algum entendimento por parte das pessoas, vem da compreensão, aceitar o conceito de centro. O que toma forma a partír de um centro, pode ser Mono - Poli - Panteísta - Pandeísta , que são na verdade, etapas distintas de um mesmo processo, que só passa a ter função, quando se aceita o centro - Concentração.
Um único ponto isolado, possibilita convergência e divergência, a divergência, está nos cinco sentidos, que interferem na concentração. Este paradigma será abordado à exaustão neste blog, mostrando as diferenças conceituais universais, dos números 5 e 6.

10    =     1    0   -  Algo Vazio

Homem  -  3 3 3   =  3 mineral, 3 vegetal, 3 animal    -  9

10   =   4  - Inteligência - Humano

Mas o homem só pode receber esse "titulo" (humano), aperfeiçoando-se através do trabalho de suas mãos. 10, a soma dos seus dedos, o número divino do destino. Símbolo da ascensão pelo esforço. A quarta inteligência, é a construtora. Aqui na Terra, o homem se coloca numa posição de domínio, sendo que uma das coisas que deve aprender, é lidar com este domínio.
O homem nasce em média de 9 meses, e no máximo 40 semanas, quando saímos do ventre de nossa mãe já estamos configurados e predestinados para vivenciar a experiência humana no planeta Terra.

9 é o número humano, completando sua trajetória evolutiva, o arcano do tarô é o do Eremita.

O caminho do Eremita, é essencial para se chegar à busca do Vazio, pois só assim aprende a avaliar seu domínio, podendo ingressar em reinos superiores onde já existe a bondade, onde o domínio não faz mais diferença. Neste caminho, ele segue de acordo com a própria compatibilidade que a providência o coloca. Para ficar mais claro, falaremos mais adiante, das relações entre os números 10 e 12.
A evolução dos reinos inferiores, se expressa também no corpo do ser humano, com seus componentes minerais (por exemplo os dentes), vegetais (irrigação pelas veias), animais (movimento - anima), que são tão reais quanto as experiências que ele carrega neste caminho, e que acabam em seu próprio gen.

O espírito humano podendo controlar três reinos inferiores a ele - símbolo de um triângulo - presente no compasso.
Quando completarmos o começo meio e fim de cada reino, que já está dentro de nós, alcançaremos o número 9, a nona etapa.

Continua...